sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Discos dos quais eu nunca enjôo

Uma listinha ainda incompleta dos discos que eu mais gosto, descontando-se coletâneas e trilhas sonoras para não encher o saco vou colocar alguns discos toda sexta-feira.



O som da adolescencia, apesar de “smells like teen spirit” ter sido um espécie de hino da mihha geração, foi por causa do vocal power do Ed Vedder que casei de vez com o Rock.
Há quem diga que “Vitalogy” é o melhor album do Pearl Jam, mas para mim “Ten” o primeiro é o único que vale a pena. Com hits poderosos que nunca saem de moda como Jeremy, Alive e Even Flow.




“Ele bate no bumbo e você sente no peito/ Esse é o Planet Hemp fazendo Efeito/ Toda Porrada que entra no ouvido sai da guitarra/ Rap, Rock'n roll, Psicodelia, Hardcore e Ragga ...”

A Porrada na verdade saia de um baixo poderoso, a mistura enfumaçada de samba, hiphop e rock era muito boa,
principalmente para quem curita Rage Against the Machine e se depara com aqueles malucos tocando “Porcos Fardados” e “Puta Disfarçada” num pardieiro da Lapa pré hype.
Um moleuqe miolo mole só podia pensar:“Eu quero fumar maconha e deixar o cabelo crescer igual ao daquele cara”.




“Eu vim com a Nação Zumbi / ao seu ouvido falar / quero ver a poeira subir / e muita fumaça no ar / cheguei com meu universo / e aterriso no seu pensamento / trago as luzes dos postes nos olhos / rios e pontes no coração / Pernambuco embaixo dos pés / e minha mente na imensidão.”

“Da Lama ao Caos” é um disco foda, mas “Afrociberdelia” é o meu prefeido.
Ouvir o Chico Science falando os versos acima num show foi um privilégio do qual só me daria conta anos depois, todo pernambucano tem que ter orgulho de ser da mesma terra que esse cara.




Na época desse disco eu estava disposto a largar tudo e viajar para pedir a Laureen Hill em casamento.

Trecho da música "Everything is everything":

I philosophy
Possibly speak tongues
Beat drum, Abyssinian, street Baptist
Rap this in fine linen
From the beginning
My practice extending across the atlas
I begat this
Flippin' in the ghetto on a dirty mattress
You can't match this rapper / actress
More powerful than two Cleopatras
Bomb graffiti on the tomb of Nefertiti
MCs ain't ready to take it to the Serengeti
My rhymes is heavy like the mind of Sister Betty
L. Boogie spars with stars and constellations
Then came down for a little conversation
Adjacent to the king, fear no human being
Roll with cherubims to Nassau Coliseum
Now hear this mixture
Where hip hop meets scripture
Develop a negative into a positive picture





Os Beastie Boys, como todo mundo sabe são três camaradas brancos de origem judaica que já lá no fim dos anos 80 começaram a fazer hip hop e fizeram muito bem, a banda sempre tenta se reinventar e tem muitos discos bons, mas o meu prefeirdo é esse totalmente instrumental, onde pela primeira vez eles mostraram que tinham uma capacidede musical bem mais vasta. Sabe o que eu gosto de fazer ouvindo esse disco?
Correr.
Correr, sentir o vento no rosto e quando as endorfinas começam a dar barato, se junta de forma perfeita com essas músicas, parece não combinar, mas para mim funciona.
No ano passado eles lançaram um outro disco instrumental também muito bom para variar.

3 comentários:

Sunflower disse...

AMO OS BEASTIE BOYS.

vc vai pro show deles, né???

Néééé?

O resto é tudo música de maconheiro.

Tirando a Lauryn Hill que é de bichinha.

beijas

Paula Barros disse...

Eita, que sou matuta mesmo. Só o Chico. E mesmo assim, nem conheço muito, confesso.

abraços e conhecendo por aqui.

Sempre querendo saber disse...

Hum...Rapaz com bom gosto musical!