sexta-feira, 14 de novembro de 2008

¡Adios Amigos!

Tudo acaba.

Tudo um dia chega ao fim.

Você pode chamar o fim do que quiser: término, morte, destruição, vazio, entropia.

O fato é que acontece.
Tudo desaparece. Tudo se torna apenas pó.

E em um momento até esse pó deixará de existir.

O fim pode ser lento, longo e doloroso, como o amor que vai morrendo aos poucos até não restar nem a memória dele.

Ou repentino, como aquele seu boteco favorito que fecha da noite pro dia.

Na maioria das vezes o importante é saber quando algo chegou ao fim. Quando é o momento de deixar que se vá. Quando deixar que ele se liberte e suma.

Então é isso, acabou esse negócio de blog.

A boa notícia é que esse é o último post ruim que vocês terão que ler.

Como dizia o gaguinho no final do desenho do pernalonga:

That´s all Folks!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Naquele Bar

Naquele bar toda cerveja acalma , toda cachaça desinibe e todo whisky consola.

Naquele bar toda historia é verdade e toda verdade é triste.

Naquele bar sempre existe uma lucidez vagando no ar e um possível sonho misturado a uma fumaça inebriante.

Naquele bar há também um total desengano e a sensatez dos que nunca se corrigirão.

Naquele bar uma mulher, que dança de olhos fechados, sorri alto e não chama a atenção de ninguém.

Naquele bar a mulher se mistura ao professor desolado pelo sonho perdido, a frustração do que poderia ser e não foi.

Naquele bar um amante do alcool pode fazer do mesmo seu confidente.

Naquele bar a música triste traz a contradição do sorriso.

Naquele bar um desesperado pode sorrir sem parecer louco.

Naquele bar uma alma cansada pode aproveitar o cochilo do corpo para sambar com um copo na mão.

Naquele bar a meia luz soturna do ambiente pode ser confundida com raios de esperança.

Naquele bar um freguês pode dançar dançar forró enquanto a banda toca um bolero.

Naquele bar a dose é a medida perfeita para os que não tem limite.

Naquele bar, no balcão as estórias são muitas: Uma jovem triste confidencia seu amor impossível, enquanto uma executiva de meia idade admite que o tempo lhe dá calafrios. Uma outra tatuada sorri do fundo do poço e garante que a próxima vez será a derradeira.

Naquele bar a música hipnotiza os passageiros da noite, por uma pequena fração de tempo a solidão e o desespero podem ser enganados e tudo é misturado com alegria, prazer e consenso.

No bar das lamentações, quando a noite se finda os convidados devem voltar para suas vidas. O professor sai andando devagar, uma garota cambaleia com seu copo. O sol queima a face de todos enquanto seguem de volta para seus mundos.
Enquanto isso do outro lado da rua um onibus passa lotado e um vira-latas mija num poste sem desconfiar de nada.


* Baseado em algo que li e não me lembro onde.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Novo blogueiro na (pequena) área.



link aqui

Quero ver no que isso vai dar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Após o almoço, o cara encosta no balcão do bar:

- Fala Pereira, me dá aí um eski bon

- É pra já.

Segundos depois Pererira chapa um copo com gelo no balcão e ameaça enche-lo com uma garrafa.

- Ô Pereira tá maluco? Pedi um Eski bon,

- Pereira fica calado com cara de quem não entendeu, mostrando a garrafa.

- Eski bon, o sorvete.

Um instante de silencio.

- Ah Tá... Entendi você pedindo um Wisky bom.


Por essas e outras que o Pereira é meu garçon favorito.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sexta - feira Insana.

Automóvel: Veículo com rodas acionado por um motor à explosão, para transporte de passageiros ou de carga;
Mas serve mesmo para você gastar a merda do seu dinheiro com impostos, multas, manutenção e combustível.

**********

A semana ruim não acaba hoje.
Imagine que você dedicou uns três dias, para resolver um problema, tudo planejado, calculado, desenhado e detalhado. Três dias de trabalho mental e braçal. Uma planta do tamanho de um lençol.
Imagine agora que as pessoas simplesmente ignoraram o seu trabalho e fizeram a coisa de outra forma, que lógico não deu certo e você agora tem que trabalhar no sábado, para acertar a merdalhada toda. In loco. Praticamente pegando a mãozinha do pião e dizendo:
Marreta aqui meu filho, bem aqui na cabeça do construtor.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

- Foda, tá rolando maior pressão.
- Normal... Pela idade e pelo tempo que vocês estão juntos. Ela te mandou um dá ou desce?
- Nada tão radical, mas ela faz insinuações direto, e não é só ela, sabe aquelas piadinhas em almoço de família?
- Hahahahaha, Tá fudido. Mas falando sério, qual é o problema? Vocês já moram praticamente juntos, Ela é gente boa pra caramba, é só oficializar a parada.
- Porra, e justamente isso que assusta, sei lá. Não sei explicar deve ser o “ate que a morte os separe” ou o fato de assinar um compromisso. Tá funcionando bem assim, tenho medo de depois as coisas mudarem e acabar não dando certo.
- “Até que a morte os separe” é papo furado. Mas cara, é tudo burocracia, mas as pessoas ligam pra essa merda, não custa nada assinar a porra do papel, é se puder fazer festinha a galera agradece.
- Eu sei, mas tenho medo das coisas mudarem.
- O que pode mudar? Acha que depois que colocar a liança no dedo ela vai virar uma megera? Ter medo é normal, mas não dá para deixar de fazer as coisas por conta disso. Lembra quando montaram um Bungee Jump na praia? Todo mundo falou que ia pular, mas quando chega lá em cima da plataforma dava um cagaço ferrado, mas já estava lá e não dava pra voltar sem ser muito zoado, mesmo com medo todo mundo pulou.
É assim que funciona, você confia no equipamento sabe que vai dar certo, mas sempre existe a possibilidade da corda elástica arrebentar e você se estatelar lá em baixo. Mas se ficar com medo e não pular, vai deixar de viver a experiencia. Existe a possibilidade do casamento não dar certo, mas você vai ter que arriscar.
- Caraca! Você e suas metáforas, tá parecendo até o presidente.
- Ainda não estou tão bêbado.
- Hahahaha, mas seu português é tão ruim quanto o dele... E quer saber? Você tem razão, vou pular e que se foda.
- Faz muito bem.
- Mas você vai ter que ser o padrinho.
- Se a Tininha concordar será uma honra, só não conte comigo para comprar uma geladeira de presente.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Discos dos quais eu nunca enjôo

Uma listinha ainda incompleta dos discos que eu mais gosto, descontando-se coletâneas e trilhas sonoras para não encher o saco vou colocar alguns discos toda sexta-feira.



O som da adolescencia, apesar de “smells like teen spirit” ter sido um espécie de hino da mihha geração, foi por causa do vocal power do Ed Vedder que casei de vez com o Rock.
Há quem diga que “Vitalogy” é o melhor album do Pearl Jam, mas para mim “Ten” o primeiro é o único que vale a pena. Com hits poderosos que nunca saem de moda como Jeremy, Alive e Even Flow.




“Ele bate no bumbo e você sente no peito/ Esse é o Planet Hemp fazendo Efeito/ Toda Porrada que entra no ouvido sai da guitarra/ Rap, Rock'n roll, Psicodelia, Hardcore e Ragga ...”

A Porrada na verdade saia de um baixo poderoso, a mistura enfumaçada de samba, hiphop e rock era muito boa,
principalmente para quem curita Rage Against the Machine e se depara com aqueles malucos tocando “Porcos Fardados” e “Puta Disfarçada” num pardieiro da Lapa pré hype.
Um moleuqe miolo mole só podia pensar:“Eu quero fumar maconha e deixar o cabelo crescer igual ao daquele cara”.




“Eu vim com a Nação Zumbi / ao seu ouvido falar / quero ver a poeira subir / e muita fumaça no ar / cheguei com meu universo / e aterriso no seu pensamento / trago as luzes dos postes nos olhos / rios e pontes no coração / Pernambuco embaixo dos pés / e minha mente na imensidão.”

“Da Lama ao Caos” é um disco foda, mas “Afrociberdelia” é o meu prefeido.
Ouvir o Chico Science falando os versos acima num show foi um privilégio do qual só me daria conta anos depois, todo pernambucano tem que ter orgulho de ser da mesma terra que esse cara.




Na época desse disco eu estava disposto a largar tudo e viajar para pedir a Laureen Hill em casamento.

Trecho da música "Everything is everything":

I philosophy
Possibly speak tongues
Beat drum, Abyssinian, street Baptist
Rap this in fine linen
From the beginning
My practice extending across the atlas
I begat this
Flippin' in the ghetto on a dirty mattress
You can't match this rapper / actress
More powerful than two Cleopatras
Bomb graffiti on the tomb of Nefertiti
MCs ain't ready to take it to the Serengeti
My rhymes is heavy like the mind of Sister Betty
L. Boogie spars with stars and constellations
Then came down for a little conversation
Adjacent to the king, fear no human being
Roll with cherubims to Nassau Coliseum
Now hear this mixture
Where hip hop meets scripture
Develop a negative into a positive picture





Os Beastie Boys, como todo mundo sabe são três camaradas brancos de origem judaica que já lá no fim dos anos 80 começaram a fazer hip hop e fizeram muito bem, a banda sempre tenta se reinventar e tem muitos discos bons, mas o meu prefeirdo é esse totalmente instrumental, onde pela primeira vez eles mostraram que tinham uma capacidede musical bem mais vasta. Sabe o que eu gosto de fazer ouvindo esse disco?
Correr.
Correr, sentir o vento no rosto e quando as endorfinas começam a dar barato, se junta de forma perfeita com essas músicas, parece não combinar, mas para mim funciona.
No ano passado eles lançaram um outro disco instrumental também muito bom para variar.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Na hora do almoço.


Eu: Só vai comer isso?
Ela: É... Estou tentando parar de comer carne.
Eu: Por que?
Ela: Porque é melhor, menos toxinas no organismo, melhor digestão, e o principal para não comer outros animais.
Eu: Você não acha uma sacanagem com os outros animais.
Ela: Que? Claro que não, você gostaria de ser devorado?
Eu: Não, não gostaria.
Ela triunfante, como quem lançou um argumento irrefutável: Então pronto. Deus não fez a vaca para nos alimentar.
Eu insistente: Mas, o ponto é justamente esse, não foi Deus quem fez a vaca, fomos nós.
Ela confusa: Mesmos que você não acredite em Deus, não dá para dizer que foi o homem quem inventou a vaca.
Eu me empolgando: Não importa se acredito ou não em Deus, O Design pode até ser de Deus, mas quem criou a vaca do jeito que ela é foram os homens.
Quem pegou o sêmen do boi e inseminou a vaca para gerar o bezerro? Foram inúmeras gerações de bovinos se cruzando para gerar raças específicas, seja para dar mais carne ou leite. Nesse aspecto a vaca é uma criação humana.
Ela: Sei... Mas ainda acho uma sacanagem comer a vaca.
Eu: Pois eu não, esse é o único proposito para a vaca existir, por isso a grande sacanagem é não comer a vaca. É só para isso que ela existe. E nesse ponto ela está melhor do que nós, por que se ela tivesse consciência ou se importasse, saberia exatamente qual é o propósito da vida dela. Bem mais do que nós sabemos.
Se todos os seres humanos pararem de comer bovinos, as vacas e bois provavelmente deixarão de existir.
Ela: Mas ainda é mais sudável não comer carne.
Eu: Não dá para viver sem se arriscar.
Nesse hora ela resolveu mudar de assunto, no que fez muito bem.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Horário de Verão

Fim de um dia de trabalho, trânsito pesado na volta para casa, desanimo total. Derrepente percebe onde está e para o carro na primeira vaga que encontra.
Troca de roupa dentro do carro mesmo, cotovelos no vidro, joelhos batendo no volante, tira uma bermuda do porta luvas e a veste.
Sai para rua de pés descalços, só de bermuda , o peito nu. Corre entre os carros parados no sinal, atravessa a ciclovia sob protestos de um ciclista. Pula para a areia escaldante que queima a sola dos pés. Corre mais rápido, ignorando as pessoas estendidas na areia.
Salta. O corpo flutua no ar e cai de encontro a água furando a primeira onda, algumas braçadas, fura a segunda, nada mais um pouco, atravessa a arrebentação e deixa o corpo boiar, no sobe e desce das ondas. Sentindo cada poro do corpo se refrescar.
Cada braçada, cada mergulho, cada impulso para retornar à tona lhe enchia de prazer.
Nadou de volta, a intimidade que tinha com aquela água, com o mar, era tanta que ao final pegou um jacaré deixando que uma onda o levasse até areia.
Deitou-se fechando os olhos, sentindo as gotas de água sobre seu copro se evaporarem com a brisa do mar e os últimos raios dourados do sol.
Cada um desses raios lhe acariciava o corpo, enquanto a espuma das ondas fazia cócegas em seus pés.
Manteve os olhos fechados, faltavam ainda mais uns trinta ou quarenta minutos antes que as pessoas começassem a aplaudir o por do sol. Ficou pensando que se não fosse a tal lei do bafômetro haveria tempo para uma ou duas cervejas, aí sim seria perfeito.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pedaço do cotidiano

Ele já estava no segundo chope quando ela chegou.
-Oi. Disse ela e lhe deu um beijo estalado na bochecha.
Ele achou estranho ela parecia fria.
Vou pedir um chope para você.
Não, vou querer só uma água.
Só água?
É... Nós precisamos conversar.
Ah Não! DR aqui no meio do bar é foda.
Ela suspirou desanimada e disse:
Você quem marcou aqui eu falei para irmos para minha casa. Precisamos falar sério.
Garçom, uma água e uma vodca.
Vodca?
É para mim, preciso de algo mais forte, se você quer falar sério, ou vai terminar comigo ou dizer que está grávida. - Ele se calou de súbito ao notar o olhar irado da namorada.
E o que seria pior?
Ele ficou calado um tempo, tomou mais um gole de chope e disse:
Essa é uma daquelas perguntas que qualquer que seja a resposta você vai ficar furiosa comigo?
Ela sorriu desanimada confirmando.
Então vou esperar a vodca chegar.
Foi como se houvessem apertado um gatilho, ela disparou a falar:
Você brinca o tempo todo! Só vive em bares, enchendo a cara... É chope na quarta após o futebol, BG na quinta com os amigos da faculdade, hapy hour na sexta com o pessoal do escritório. Quanto tempo não vamos a um teatro?
Fomos outro dia ver aquela peça. Não lembra? Você me convenceu dizendo que a música era dos beatles e tal. E chegando lá era um monte de viado dançando e cantando.
Isso foi no início do ano seu idiota! Você só pensa em beber, está virando um alcoolatra.
Que isso! Se eu fosse alcoolatra, teria a coragem de ir trabalhar bêbado.
E na semana passada?
Dois chopes na hora do almoço,não deixam ninguém bêbado, e além do mais era sexta-feira.
Isso não vem ao caso, não importa mais, quero terminar essa relação, você não liga para nada e ainda faz piada, não consegue ter uma conversa séria feito adulto. Não temos futuro juntos. - Ela quase foi às lágrimas.
Ele ficou calado, o garçon trouxe o pedido. Ele virou o copo bebendo de um talagada só.
Ela, tremendo levemente, tomou um gole da água. Permaneceram ambos calados.
Pelo menos você não está grávida. Disse ele por fim.
Ela jogou o restava da água na cara dele, se levantou bruscamente e saiu pisando fundo pelo bar.
Enquanto as pessoas próximas o olhavam espantadas, ele pegou alguns guardanapos de papel enxugou o rosto e pediu mais vodca ao garçon.
O fim da noite é bem previsivel, ele bêbado pedindo penico.

Uma das vantagens dos bêbados é que eles não tem dignidade.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Também sei rimar.

Pouco tempo atrás
Num lugar não tão distante
Um moço que vivia em paz
Conheceu uma fada errante

De fada não tinha nada
Muito mais tinha de safada
Com sua magia ela o encantou
Apaixonado e tolo ele ficou.

Mas como era safada
Muito mais do que fada
Com a varinha de condão
Ela espatifou seu coração

Em um domingo de sol
Se mandou para o Galeão
Fugiu com um espanhol
Embarcando no primeiro avião

Na merda ele ficou
Com o coração despedaçado
Nunca mais se apaixonou
À solidão foi condenado.

O tempo vai passando
Ele continua aguardando
Por alguem que quebre o encanto
Do coração petrificado.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Num bar talvez valha a pena vender chopp bem servido, saboroso e gelado a um preço normal. Mas melhor do que isso é vender chopp ruim, mal servido e a um preço exorbitante.
Isso só faz sentido quando existe um marketing por trás.
Contrate belas garçonetes, notinhas no jornal (propaganda sob disfarce de informação), traga meia duzia de “artistas” e atrás vem a "mauriçolagem", a “gente bonita” e os gringos.
Os gringos pensando: "Nossa, na Inglaterra eu pagaria 2 vezes mais nesse pint". Sendo que o euro vale quase 3 vezes mais que o real. E a camaradagem dos mauricinhos pensando... "Nossa eu sou legal, aqui tem muitos artistas."
A “gente bonita” dizendo, Ser caro é bom porque seleciona as pessoas que frequentam.
Como para o bom bebedor até Schin serve, para o mal bebedor Schin num ambiente legal também serve. A diferença é que o nome da marca tem mais "conceito" do que o da pobre cerveja de Itu.

Tenho plena certeza de que eu seria mais feliz se apenas tomasse meu chopp e não ficasse pensando nesse tipo de coisa.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Novo homem



Link para o site do autor na lista aí do lado.

Depois de quase um mês de dias nublados, uma segunda-feira ensolarada é um tremendo desperdício.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008


As vezes penso que lá no fundo de sua personalidade, cada pessoa gostaria de transformar o mundo em lugar onde todos pensem exatamente do mesmo jeito que ela.
É claro que isso é inconsciente, ninguém aceitaria a idéia de viver em um lugar onde todas as pessoas são iguais, ainda mais todas iguais à si mesmo. Mas, no dia-a-dia, todos lutam incessantemente buscando pequenas vitórias que o levem na direção desse mundo utópico e horrível.

Não sei ficou claro o que eu quis dizer.
Meus pensamentos, as vezes são tão estranhos, que ficam além da minha, limitada, capacidade de expressão...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Day After

A dor de cabeça, eu tinha certeza, era fruto da briga furiosa do monstro da ressaca contra o monstro da memória. Quando a neosaldina intervem os monstros fazem uma trégua, mas outro bicho aproveita a paz para se instalar entre os escombros da batalha.
O bicho gosmento da culpa.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

sexta-feira das lamentações

Numa Sexta-feira não queria nada demais da vida,
Só queria acordar tarde
Ler o jornal e falar mal dos jornalistas sem me comprometer
Queria caçoar a ingenuidade alheia, me sentindo o mais sábio de todos.
Mais tarde ficar bêbado e perturbar alguem com cantadas baratas.
Infelizmente nada disso será possível. Malditas responsabilidades.
Feliz é quem pode ser tolo, leviano e irresponsável o tempo todo.
Aproveitem, porque isso acaba.


***Editado***

Eu me lamentando e o Kelly Slater, aos 36 anos ganhando o 9º título mndial... Esse careca é sinistro! Esse cara tira onda com a molecada.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Várias e variadas

Do Mundo Tosco:
O argentino de 25 anos que se casou com uma mulher de 82 no ano passado admitiu ontem, em um programa de TV, ser homossexual. Reinaldo Waveqche herdou a fortuna e uma pensão de 2,9 mil pesos da mulher, Adelfa, que morreu em outubro do ano passado.
Waveqche, que na época da união garantiu ter se casado por amor, disse no programa Impacto Chiche que nunca demonstrou sua preferência sexual em respeito à Adelfa.
"Descobri minha homossexualidade graças a Cristian, uma pessoas que esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis", disse o argentino.
Depois de ficar viúvo, Waveqche alongou os cabelos e fez uma cirurgia para implantar colágeno nos lábios. Ele também voltou atrás em uma afirmação que fez na época do casamento e admitiu sua preferência por homens e não por "mulheres maduras".

Fonte: Terra.

Fonte terra


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Da Tabela do campeonato brasileiro:

Dia 02/11 (Finados) – Vasco X Fluminense – Nada mais apropriado.!

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Da caixa postal:

Papo de Deus com São Pedro, quando criaram o Rio de Janeiro.
- É, o visual ficou bonito!
- Mas, Deus, quem vai viver aí?
- Vamos botar gente trabalhadora, Pedro.
- Boa! Gente que rale!
- Tudo bem, mas cria o happy hour.
- Que tal pôr surfista? Corais...
- Surfistas, aprovado! Mas tira os corais pra não machucar os meninos.
- E a segunda-feira, Deus, mantém?
- Mantém! Mas capricha no domingo. Com futebol, praia e samba!
- Agora o clima.
- Vamos encher isso aí de gelo!
- Tá louco, Pedro? Eu quero sol o ano inteiro,com uma hora a mais no verão! E coloca aí uma observação: pôr-do-sol cinematográfico!
- É, Deus, ficou bom, hein! Merece até uma estátua sua!
- Minha não... Eu não gosto de aparecer. Bota uma do meu garoto.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Noite Linda

Era uma noite mágica,linda. A praia deserta, o céu de veludo preto salpicado por uma infinidade de estrelas e o brilho dourado da fogueira iluminando-os. Não se ouvia nada, apenas o som das ondas e dos insetos e sapos na mata próxima.
“Está ouvindo?” Perguntou ela.
“O que?”
Ela olhou com ternura para o amado. E respondeu:
“O som do mar, dos bichos... A natureza, parece que está chamando a gente”.
“É...” Disse ele se espreguiçando.
Estão se ouviu um som horrível, cortando a harmonia da cena. Seguido de um odor característico.
Dois segundos de silencio.
“Não acredito!”
“O que?”
“Não seja cínico!”
“Do que você está falando?”
“Você peidou!”
“Eu? Claro que não”.
“Eu estou sentindo o cheiro, além de porco é mentiroso”
“Não acredito... Uma noite linda desses, maior clima romântico e você faz um negócio desses” Diz ela com voz de choro.
“Ah amor, foi a natureza. Ela chamou, eu respondi”.

Nessa noite linda ele dormiu do lado de fora da barraca.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O mundo gira.

Era incrível com uma pessoa com apenas 1,53 metros de altura podia olhar os outros de cima. “Eu sou mais eu” falava como quem diz brincando algo que gostaria de dizer de maneira séria. Engraçado, mas todos nós ficávamos encantados por ela.
Não era muito bonita, mas tinha um corpo legal, sabia evidenciar o que tinha de melhor, as mulheres em geral não gostavam dela.
Ela era o tipo de pessoa que curte elogios, por isso era fácil agrada-la, mas mais fácil ainda irrita-la, reagia mal às críticas, de qualquer natureza, minimiza os seus erros, e raramente de desculpava. Tinha um namorado, o cara era meu camarada.
Ele era um estagiário e ela uma profissional respeitada apesar de jovem.
Era uma relação estranha mas perfeita para ela, ele era um homem submisso, numa posição profissional e financeira inferior à dela. Ela o pisava com seu salto alto e ele gostava. Ao fim ela o mastigou como um chiclete e quando perdeu o gosto o cuspiu numa lixeira qualquer.
Evidentemente do ponto de vista de ambos a culpa não era dela.

Como uma mulher prática que era acabou se casando com um coroa rico, no caso um dos clientes do escritório. Porém segundo a lenda, continua mastigando estagiários de vez em quando.

Eu nessa época também estagiário, também fui encantado por ela. “Eu sou mais eu” repetia. Eu concordava vidrado nos seios pequenos, mas tão arrebitados quanto o nariz dela.
Num dia de bebedeira no Baixo Gávea, um chope para cá, uma caipirinha para lá, olhares, palavras ao pé do ouvido, ficamos. Perdi um amigo à toa.
Meu encanto por ela durou muito pouco, fui me cansando rápido, talvez justamente por tê-la conhecido melhor. Ouvir uma pessoa sempre falar dela mesma na maioria das vezes se auto-elogiando irrita qualquer um com o mínimo de bom senso... Não que ela fosse uma má pessoa comigo, mas não deu pra aturar.

“Ela tem personalidade forte” diziam as pessoas na época. Uma ova! Digo eu hoje, aprendi que quase sempre “personalidade forte” é um eufemismo para arrogância.

Como estava enrolado na faculdade precisei sair do estágio, perdendo contato com ambos, só que agora, para minha surpresa, estaremos os três novamente trabalhando juntos.
Eu fiz um projeto que a empresa dela vai gerenciar e ele executará a obra.

Ela continua a mesma marrenta de sempre, Ele parece não ser mais o mesmo bundão de antes... Já eu continuo enrolado, só que dessa vez não é com a faculdade.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Segunda -feira





Segunda - feira não é dia de ficar pensando no que escrever, então fica instituido que toda segunda - feira postarei apenas imagens, salvo raras exeções.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tá dando doce!


Como cria do subúrbio carioca ,o dia 27 de setembro me traz sempre uma boa lembrança dos tempos de infância.

Era uma balburdia, a horda de pequenos demônios tomavam as ruas correndo de lá para cá, era só o anuncio de que na rua de trás estavam dando doce, que lá ia molecada correndo. Invadiam prédios enlouquecendo os porteiros, irritando os vizinhos... Bons tempos.

Eu estava lá no meio engrossando a multidão, mochila nas costas para poder guardar tudo sem ter que voltar em casa, as vezes de bicicleta para poder chegar nas ruas ruas mais distantes de forma rápida.

Meus pais distribuíam doces, e na véspera ficávamos eu e minha irmã ajudando a encher os saquinhos, e lógico aproveitávamos para comer um ou outro doce que sobrava. Faziamos a distribuição sempre pela manhã e todos na vizinhança já sabiam e ficavam aguardando na portaria do edifício. Dávamos os doces e depois nos juntávamos à molecada na corrida atrás de mais.

Era uma felicidade correr atrás de doces. Em cada saquinho, surpresas que faziam a festa da criançada. Ah, que saudade daqueles doces de que recheavam os sacos de Cosme e Damião! Tinha cocada, branca, preta ou rosa, pé de moleque, cocô-de-rato, bananada, doce de abóbora em forma de coração, doce de batata, dadinho, pingo de leite, chiclete Ploc e/ou Ping-Pong, maria-mole, delicado, jujuba, bala Juquinha, bala de tamarindo, bala Toffe, suspiro, caramelo Embaré, moeda de chocolate, amendoim salgado ou doce, geléia de duas cores (amarela e vermelha), pirulito bola, torrone, paçoca... A cárie e a dor de barriga estavam garantidas!

Havia um terreiro de macumba, ou candomblé ou umbanda, sei lá o termo correto, que apesar das proibições feitas pela maioria das mães, a molecada ia para comer “doces de mesa”. Sempre rolava uma espectativa e um certo receio se algumas daquelas mulheres iam receber um santo bem ali. Era divertido aterrorizar os mais novos dizendo que se eles comessem os doces “pegariam o santo” também.

No fim do dia era chegar em casa e encher os potes com doces e contabilizaros o lucro e comparar com o dos amigos.

Essa é uma das poucas tradições folclórico-religiosas que ainda vejo acontecer em toda a sua efervescência nas cidades grandes, um dos maiores exemplos do sincretismo religioso da nossa cultura.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Preparem os ouvidos

Nove Mil Anjos
Imagine se o Junior, da SandyJunior, se juntasse com o Champignon, ex-Charliebraun, para formar uma banda de rock, recrutando o Peu, guitarrista da Pitty, e o vocalista Péricles (quem?) para completar o time.
Imagine agora que essa banda já existe e tem o nome de “Nove Mil Anjos”.
Vá além: imagine que eles estão sendo gravados em Los Angeles, com um produtor que já trabalhou com a Shakira, o Ricky Martin e a Gloria Estefan).

Retirado do Trabalho Sujo.

Tá na cara que é uma banda formada e formatada, para vender disco. Até aí tudo bem tem um monte delas tocando nas rádios aqui e no exterior. O problema é o tal Junior, o cara já tá com o rabo cheio de dinheiro, já é famoso, Já tem milhares de fãs. Por que diabos o cara entra numa banda dessas?

Pensem bem, o cara pode ser dar ao luxo de fazer o que quiser, não precisa mais trabalhar, não precisas da música para ganhar grana ou fama. E se curte mesmo música, porque não se dedicar a algo melhor, mesmo que ele erre que só faça merda, pelo menos estaria fazendo algo autentico e não fabricado para um determinado mercado...

Do que ele tem medo? Das críticas? Provavelmente essa bandinha dele já deve estar sendo
massacrada antes mesmos das pessoas ouvirem as músicas.

Só posso pensar que o cara quer mesmo é o sucesso, tocar nas rádios, ser popstar e tal, nada que muito jabá não consiga, mas só não me venha com papo de trabalho autoral e tal.

Talvez a banda surpreenda e faça um som bom... Mas de qualquer jeito já nasce com a alma vendida ao diabo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ainda sobre o Orgasmo Fingido...

Ainda sobre o assunto anterior e a piada infame no poema do Fernando Pessoa. Foi puro sarcasmo, um pouco de cinismo até, agora vou tentar explicar melhor o que penso a respeito desse tema:

A maioria dos homens acham que são o máximo na cama, porém a segurança masculina é pura fachada, nós nos borramos de medo de brochar ou de mandar mal. Nenhum homem gosta de discuti r seu desempenho sexual com a mulher, a não ser que seja para receber elogios mesmo que mentirosos, como os do tipo:”Nossa como é grande!” Mesmo sabendo que é uma mentira deslavada os homens gostam de ouvir. Por isso o orgasmo falso não é nenhuma ofensa ao homem pelo contrario as vezes é até um favor.

Um orgasmo fingindo pode ser um ato de amor, de generosidade ou no mínimo condescendência. A mulher que finge, o faz na esperança de não decepcionar o parceiro. Porque, amigos e amigas, já nos diz a velha máxima (grosseira, mas verdadeira) “Não existe mulher fria, o que existe é mulher mal esquentada”.
Então se a mulher não atinge o esperado clímax pode-se colocar pelo menos setenta por cento da culpa no camarada que está ali em cima dela (ou embaixo, do lado, na posição que preferirem).
A mulher pode fingir um orgasmo porque gosta tanto o sujeito que o sexo vira quase um mero detalhe, apenas uns dos aspectos da relação, não importa tanto, importa sim estar junto, enlaçados, os olhos dela brilham não tanto de volupia mas de amor, ela quer que o amado sinta que ela está satisfeita ao lado dele, porque o amor supera tudo até incompatibilidade sexual. Nesse casos fingir o orgasmo é sim um ato e amor.
A mulher pode fingir também porque mesmo o sexo sendo ruim ela se entrega e faz seu teatro para agradar o parceiro, essas são as generosas. Dão sem receber nada em troca.
As condescendentes fingem por pena do sujeito ali se esforçando tanto, elas fingem para não ter que explicar que foi ruim.

É claro que o amante atento vai saber identificar um verdadeiro de um falso, ele percebe por um arrepio característico, por um gesto, um olhar um, rubor no rosto... Mas nem por isso vai criar caso se perceber que ela está fingindo, vai aceitar numa boa porque sabe que aquilo é para agrada-lo.

Mulheres, os homens precisam ser treinados e adestrados, é preciso ensinar aos inexperientes, acalmar os afoitos, guiar os perdidos, indicar o caminho... Se ainda assim não for legal, aplique-lhes um belo orgasmos fingido, de um adeus e até a vista.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Parafraseando

A mulher é um fingidora.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é orgasmo
O orgasmo que deveras sente.

Obs.:
Na minha humilde opinião, mais vale um orgasmo fingido do que uma dor de cabeça simulada.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Contraste

O encontro da mulher com as maiores pernas do mundo (1,32 cm só de perna) com o menor homem do mundo (74,6 cm de altura)! As pernas mulher são tão grandes que o baixinho fica na altura do joelho da galalau!

O cara é pequeno mais não é bobo: Reparem no olhar do mini-man aos 12 segundos de vídeo, qual terá sido a visão?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Bicho Ruim

Ela travestiu-se em cobra, bicho peçonhento.
Rastejando, sentindo o ar com a língua bipartida
Uma alquimia de sentimentos, transformando mágoas, inveja e rancores num veneno perigoso.
Estava na espreita a espera da presa, serpente humana, como se estivesse enrolada sobre o próprio corpo, armando o bote. Uma forte determinação em causar dor.
Os olhos ofídicos fixos na outra.
Sorrisos e acenos, aproximação.
A presa incauta, desprevenida mas não inocente espera com a tranquilidade dos que ignoram o perigo que vem de baixo, do chão onde rastejam as serpentes.
Mimetizadas com o ambiente se mostram apenas depois da picada. Somente aí que as vítimas as percebem, quando já é tarde, e arrependidas se perguntam por que não prestaram mais atenção.
Assim era ela naquela noite. Aparentemente nenhum perigo, mas por baixo do sorriso o veneno pulsava ansioso por se expelido contra o alvo.
Alguém mais atento e conhecedor das coisas femininas talvez percebesse nos olhos verdes, uma pupíla vertical, um sibilar estranho nas gargalhadas, um chocalhar de cascavel nas pulseiras grssas nos pulsos.
As duas se encontram, vítima e predadora, frente a frente, beijos estalados nas faces.
Rápida ela ataca, pela boca como todas as serpentes.
Palavras encadeadas, misturando algumas mentiras com verdades constrangedoras, tudo num tom de trivialidade muito bem dissimulada. Formando um veneno poderoso, peçonha que contamina não o sangue, mas a alma. Penetra pelos ouvidos fazendo chegar ao cérebro, estrago está feito atingido o coração. Impossível não sentir o golpe, se afastam.
Como se nada de mal tivesse feito, a fera realizada, se afasta serpenteando satisfeita, misturando-se às outras pessoas, trocando novos sorrisos e acenos, enquanto volta a ser apenas mulher, mas nem por isso menos perigosa.
Porque bicho ruim permanece lá em meio aos seus instintos. Latente, esperando uma nova oportunidade de se manifestar.

Parabéns

terça-feira, 9 de setembro de 2008

dúvidas

... Depois que os dois saíram e de mais algumas biritas a conversa descambou para o relacionamento entre casais que estão juntos há muito tempo. Todos opinaram, cada um defendendo a sua suposta "tese", sobre a evolução dos sentimentos numa relação longa.
Bom, toda aquela conversa de bebum, como é de praxe, não chegou a conclusão alguma, porém ao retornar pra casa (ainda sobre efeito da quantidade considerável de alcool que tinha ingerido) Algumas questões permaneceram na minha cabeça e, incrivelmente, hoje acordei, ainda, pensando nisso...

A paixão que normalmente inicia uma relação "evolui" pra se tornar amor?
E quando é que a paixão vira amor?
Por que amor seria melhor que paixão?
Casais não confundem amor com acomodação?
A paixão seria um leão que amansa com o tempo, para depois ronronar confortavelmente no colchão de um relacionamento estável?
Casais que assistem ao Telecine no sofá da sala comendo pipoca com Coca light, e depois conversam enquanto lavam pratos, merecem minha pena ou admiração?
Alguém se arrisca a responder?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eu não sou cachorro não


Morreu hoje O cantor e compositor Waldick Soreano, figuraça, que (bom) gosto a parte, Foi um personagem importante da cultura popular brasileira.

Em entrevista ao Globo Online, Waldick lembrou de como fez seu primeiro sucesso:

“Eu já tinha me mudado para o Rio e morava na Ilha do Governador, onde criava 11 cachorros. Fui fazer uma gravação em São Paulo e depois, para comemorar, fomos a um boteco. Então meu maestro perguntou por que em não fazia uma canção em homenagem aos cachorros. Na hora pensei: Posso levar isso para outro universo. E deu no que deu.”

Deu em "Eu não sou cachorro não". Todo mundo já ouviu ou usou essa expressão alguma vez na vida, provavelmente com algum sarcasmo ou ironia... Mas o que vale é a marca que esse cara deixou.

Esse era Tosco de raiz, Com seu visual inspirado no Durango Kid.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mutações

Sempre somos o que queremos?
Somos resultado do que pensamos?
Pensamos o que queremos?
Fazemos o que Pensamos?
Sonho com o que poderia ter sido
Com o que poderia ter feito
Bobagem!

Precisamos estar prontos,
Para a qualquer momento
Sacrificar o que somos
Pelo que poderíamos vir a ser
Precisamos estar prontos para atacar
O que somos
Até passar a desprezar
O que fomos

Talvez até esquecer que fomos assim
Mas não esquecer que pudemos mudar
Deixar o que fomos pelo que somos
Em uma constante, porém mutável
Sobreposição de seres
Apesar de ser presente
Se transformar em passado
Sem saber o que esperar do futuro

Somos administradores de nós mesmos
Por isso é preciso dizer:
Seja o que você quiser
Mesmo sendo vários, isso é você
Assim entre acidentes e incidentes
Surge a cada escolha
Um renovado ser

Obs.: Esse post foi feito inspirado em um poema que eu li há algum tempo e não me lembrava dele direito e fiz minha (pretenciosa) versão.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Enchendo linguiça.

Segunda Feira: Dia de cerebro lento e pouco tempo, uma piadinha pro blog não ficar abandonado:

O diretor de produção, o diretor de marketing e o
presidente de uma empresa
estacionaram o carro e estão a caminho de uma
reunião.
Ao atravessarem um parque, encontram uma lâmpada
antiga.
Esfregam a lâmpada e de repente aparece um gênio. O
gênio lhes diz
- "Só tenho 3 desejos, por isso, cada um só pode
pedir 1 desejo".
O diretor de produção diz logo
- "Eu primeiro, eu primeiro!" - e exprime o desejo:
Eu quero estar nas Bahamas, ao volante de um barco
ultra-rápido e muito
E puff!!! Partiu.
- "Agora eu, agora eu!!!" - grita o diretor de
marketing.
"Eu quero estar no caribe, rodeado das mais
belas mulheres, com uma
fonte inesgotável de cocktails exóticos e muito
dinheiro na conta".
Puff!!! Partiu.
Em seguida diz o gênio ao presidente da empresa:
- "É a sua vez".
O presidente diz: - "Cancele os pedidos deles.Eu
quero estes dois cretinos
de volta ao trabalho depois do almoço!"

MORAL DA HISTORIA:
Não seja idiota.
Deixe sempre o chefe falar primeiro

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

No More

Finalmente tenho certeza de pelo menos uma coisa nessa vida:

Não quero mais participar de reuniões.

NENHUMA reunião. Odeio toda e qualquer forma de reunião. Quero ficar livre de qualquer amontoado de pessoas em torno de uma mesa cuja finalidade de pelo menos 70% delas não seja diversão.

Reuniões são inúteis, improdutivas, desnecessárias e infinitamente chatas. Toda forma coletiva de tomar decisões deverá ser banida do meu dia-a-dia.

SIM! Será o fim das reuniões nessa minha breve e insignificante existência.

Reivindico o direito irrevogável de declinar prontamente a qualquer convite de reunião... desde análises e apresentações de projetos até batizados.

Acato todas as decisões tomadas em minha ausência desde que me livrem dessa tortura mental.

Ótimo. Agora só preciso convocar uma reunião para informar a todos.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A Bela e a Fera

A Bela e a Fera

Composição: Chico Buarque e Edu Lobo

Ouve a declaração, ó bela
De um sonhador titã
Um que da nó em paralela
E almoça rolimã
Homem mais forte do planeta
Tórax de superman
Tórax de superman
E um coração de poeta

Não Brilharia a estrela ó bela
Sem noite por detrás
Sua beleza de gazela
Sobre o meu corpo é mais
Um sentelha no gravetos
Queima canaviais
Queima canaviais
Quase que eu fiz um soneto

Mais que na Lua ou no cometa
Ou na constelação
O sangue impresso na gazeta
Tem mais inspiração
No bucho do analfabeto
letras de macarrão
Letras de macarrão
Fazem poema concreto

Ó bela gera primavera
Aciona o teu condão
Ó bela faz da besta fera
Um pirncipe cristão
Recebe o teu poeta o bela
Abre o teu coração
Abre o teu coração
Ou eu arrombo a Janela


Eu nuca curti muito Chico Buarque, reconheço o valor do cara e tal, mas acho um pouco chato. Prefiro quando ostras pessoas cantam as músicas dele.

É o caso da música da letra a cima, Ouvi uma versão cantada pelo poderoso Tim Maia.

Essa canção faz parte da trilha sonora do espetáculo O Grande Circo Místico... Não sei bem qual é o contesto da música no tal espetáculo, eu já havia ouvido essa música valgumas vezes e essa semana parei para prestar um pouco mais de atenção.

“No bucho do analfabeto letras de macarrão fazem poema concreto”. Simplesmente Genial!


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Quem é o mestre?


Morreu na última terça-feira, aos 56 anos, o ator Julius Carry III. As circunstâncias ainda não foram divulgadas.

Natural da cidade de Chicago, do alto dos seus 1,96m de altura, Carry estreou no cinema em 1979 e participou de diversas séries de TV, como Doctor Doctor, Murphy Brown e The District. Seu último trabalho foi no episódio nove da primeira temporada de The Unit, em 2006.

Julius Carry é mais conhecido, porém, como Sho 'Nuff, o shogun do Harlem, do filme O Último Dragão (The Last Dragon, 1985). Era apenas o seu terceiro trabalho no cinema - depois ficar de 1980 a 1984 só atuando na televisão - e uma geração inteira se lembrará do vilão com os braços cruzados e as garras reluzentes que ensina ao herói "Bruce" Leroy quem é o mestre de verdade.

Retirado do Omelete.

Grande vilão da minha infância...




segunda-feira, 21 de julho de 2008

Não chame a policia!


Se você for assaltado, sequestrado ou qualquer outra violencia cotidiano a qual todos nós estamos sujeitos nessa cidade decadente, o bom senso e todas as autoridades recomendam não reagir. Agora eu recomendo mais uma coisa, não chame a polícia, rexe para que nenhum policial perceba que você está sendo assaltado. Por que senão meu amigo você vai virar peneira junto com o bandido... Parece que os policias estão mais interessados em matar bandido do que proteger a população.
Os meganhas mandam bala primeiro e perguntam depois. E o nosso secretário de segurança apóia esse tipo de coisa alegando legítima defesa da “poliçada”.
“Não peçam aos policias que não se defendam”, Já você cara vítima da violência não tem direito a defesa alguma, seja legítima ou ilegítima, por isso só chame a policia depois que o bandido estiver bem longe de você.
Soltamos os PMs, tanto tempo, agindo como quiseram nas favelas que agora que a violência aumentou no chamado asfalto, eles agem da mesma maneira e ficamos todos horrorizados, há quanto tempo não morrem inocentes em operação desastrosas da policia nas favelas... Agora segura a peteca galera.
Fica aqui um recado pro nosso querido governador retirado de uma música do Rappa, nos bons tempos do Marcelo Yuka:
“Vai dizer pra ela, que o Rio de Janeiro todo é uma favela”.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Vai que cola

Tá sem imaginação?
Não sabe como chegar naquela gostosa da academia, ou na gatinha da faculdade?

Seus problemas acabram.

Bom site com um acervo de cantandas engraçadas, algumas até funcionam:

Vai Que Cola

segunda-feira, 14 de julho de 2008